sábado, 31 de janeiro de 2009

Fio da meada


Ante-ontem, sexta-feira, dia 30 de janeiro de 2009. Dei uma saída com amigos. Não queria me embriagar, porém, a vontade de esquecer um desamor, foi maior que eu.
Mesmo sabendo que o efeito da bebida seria passageiro, não hesitei e botei goela a baixo, a primeira dose de tequila. Fazia um tempo... Longo tempo digamos, que eu não colocava nenhum liquido que tivesse algum tipo de mistura com álcool, na boca.
O mal da bebida é: quanto mais você ingere, mais seu corpo pede. Realmente, eu precisava “ficar de fogo”, esquecer um pouco esse mal que o fake trás. Infelizmente, exagerei na dosagem, como eu havia dito; o corpo clama por mais. Cheguei em casa, completamente “alterado”, meu corpo exalava cachaça, apesar de estar bêbado, me recordo de alguns fatos que ocorreram.
Às 23:13hs, lembro-me que a primeira pessoa com quem dirigi a palavra, foi com a Karin, que por sinal, foi bem atenciosa e prestativa comigo. Alice e Key, também me deram apoio, mesmo não entendendo quase nada do que eu escrevia.
Após alguns instantes, Key disse que seria melhor que conversássemos no dia seguinte. Concordei, afinal, eu não estava em minha sanidade para querer exigir que ela ficasse por minha causa.
Havia mais algumas pessoas querendo que eu as responde-se. Eu estava muito rude aquela noite, cismei com a Alice e a Karin. Tentei manter um assunto produtivo. Falhei, pois estava tão alterado, que de dez palavras em que eu escrevia, eu errava onze. Fora a fonte que estava no tamanho 10 (Para mim é um tamanho normal, isso se eu estiver “são”), mudei para o tamanho 20, parecia que eu estava vesgo. Resmungava comigo mesmo, me perguntando: “Que burrice a minha, devo estar louco!! Como consigo ver essas míni-letras?”

Alice estava de saída, fiquei triste, afinal ela tornara sempre minhas madrugadas interessantes. Karin ainda estava online, incrivelmente paciente comigo. Eu estava muito ruim, e Karin com seu instinto “super-protetora-de-animais” (Pois é isso que sou, um animal), mandou-me ir tomar remédio. O espírito protetor dela, é tão imenso que fui até a cozinha para tomar um Doril. Meu espírito de porco, ainda reinava sobre mim, porque percebi a dificuldade que eu ainda tinha ao responde-la. Por fim, não passou nem um mísero minuto e ela disse que teria de ir. A primeira coisa que me veio na cabeça, foi que ela não tinha gostado de minha companhia aquela noite, bem.. Se tivesse sido isso, eu nem poderia me justificar, um beberrão como eu, querendo tirar satisfações? Imagine só. Me fez prometer, que iria descansar, para que hoje eu estivesse disposto quando a visse.
Ela saiu e após dois minutos contados, desliguei o computador e desmaiei sobre a cama.

Edward Cullen